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Quarta-feira, 19 de Marco de 2025

Notícias/Curitiba

Chuvas comprovam a função de área alagável dos parques de Curitiba

Os lagos dos parques São Lourenço, Bacacheri, Tingui e Atuba têm a mesma função de fazer a contenção da água das chuvas.

Chuvas comprovam a função de área alagável dos parques de Curitiba
Foto: Pedro Ribas/SMCS
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Os 160 milímetros de chuva que caíram no Parque Barigui nos últimos três dias, de sexta (6/12) até a manhã desta segunda-feira (9/12), mais uma vez comprovaram a eficácia do parque como uma área alagável de Curitiba, seguindo o conceito de “cidade esponja”. Segundo dados da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Curitiba, nesta segunda-feira (9/12) o tempo vai continuar chuvoso na capital paranaense com previsão de um acumulado de 50,5 milímetros de chuva.

A função de retenção de águas do Parque Barigui foi pensada na década de 1970, e desde a inauguração do parque, em 1972, vem evitando que outras áreas residenciais, que ficam após o parque, alaguem. Mas não é somente o Parque Barigui que tem essa função na cidade.

Os lagos dos parques São Lourenço, Bacacheri, Tingui e Atuba também têm a mesma função de fazer a contenção da água das chuvas. Os dois principais rios da cidade, o Barigui e o Belém, passam dentro dos parques Tingui, Barigui (Rio Barigui) e São Lourenço (Rio Belém). Todos os parques da cidade foram implantados em áreas estratégicas para evitar enchentes em espaços residenciais.

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Quando as fortes chuvas chegam na cidade, como foi neste fim de semana, os rios sobem e extravasam dentro das áreas dos parques, que conseguem absorver melhor essa grande quantidade de água e evitam enchentes em outras partes da cidade.  

Parques lineares

A Prefeitura de Curitiba também criou parques lineares, a partir de 2003, que ficam ao lado de rios da cidade. Os parques lineares são o Cajuru (bairro Cajuru), Mairi (na divisa dos bairros Cidade Industrial de Curitiba - CIC e Fazendinha), Mané Garrincha (CIC) e Yberê (Campo de Santana).

Essas áreas verdes ajudam a preservar as faixas de drenagem de rios e ajudam a prevenir enchentes. Os parques também evitam novas ocupações irregulares e oferecem às populações locais uma alternativa de lazer e recreação integrados com a natureza.

Reserva Hídrica do Futuro

Em breve, Curitiba terá mais uma área que funcionará como retenção das águas das chuvas. A primeira etapa da Reserva Hídrica do Futuro no bairro Umbará será inaugurada ainda neste mês de dezembro. O espaço terá mais um parque, ainda sem nome definido, que terá a função de reter as águas da chuva.

A Reserva Hídrica do Futuro vai favorecer a formação de lagos que poderão suprir o abastecimento de água para a população em momentos de estiagem. 

A implantação da primeira área do projeto fica no terreno de aproximadamente 300 mil metros quadrados, que começa na Rua Nicola Pellanda e segue em direção à BR-116, e que foi desapropriado pela Prefeitura de Curitiba. O local também será um parque e receberá um Centro de Educação Ambiental.

A área total da Reserva Hídrica do Futuro dentro de Curitiba é estimada em 26 km de extensão, sendo 70% em área de água e lagos. O primeiro trecho do projeto vai passar pelos bairros Caximba, Campo de Santana, Umbará e Ganchinho. Já o segundo trecho vai da BR-277 até o Rio Atuba, passando pelos bairros Alto Boqueirão (Zoológico), Boqueirão (Parque Náutico), Uberaba (Parque da Imigração Japonesa) e Cajuru (Parque Peladeiros e Cajuru).

Em 2021, foi assinado o Decreto Municipal nº 1.478/2021 que instituiu um grupo de trabalho da Reserva Hídrica do Futuro em Curitiba, coordenado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

Amigo dos Rios

O programa Amigo dos Rios da Secretaria Municipal do Meio Ambiente está constantemente monitorando os rios e córregos da cidade, realizando limpezas para remover não apenas materiais vegetais, mas também itens descartados indevidamente pela população, como sofás, fogões e colchões.

Implantado em 2019, o Amigo dos Rios visa à melhoria e recuperação dos rios da cidade, com uma série de ações voltadas para a regularização das ligações de esgoto, fiscalização, limpeza de rios, obras e Educação Ambiental. 

É um trabalho amplo e integrado, que envolve também a comunidade com a formação de grupos de apoio local, como prioridade para o Rio Belém (e suas microbacias), que nasce e termina dentro da cidade. 

FONTE/CRÉDITOS: CSN - Central Sul de Notícias com SMCS
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