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Da Redação
A posse que marcou o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos em 2025 trouxe uma nova onda de incertezas e tensões entre os países que compõe a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e os que fazem parte do BRICs (bloco econômico: Brasil, Rússia, Índia, China, além de outros)e dos blocos asiáticos. A saída dos EUA do acordo de Paris, anunciada por Trump, reflete diretamente o desrespeito de proteção ao meio ambiente. Em seu discurso, de conteúdo belicoso, Trump declara o fechamento da fronteira com o México, ameaça invadir o Canadá e a Groelândia, e, afirma que vai retomar a soberania do Canal do Panamá. Uma fala que gera uma preocupação de relacionamento diplomático de ordem internacional. Países como China e Rússia veem o discurso do presidente americano, destemperado e ameaçador.
Rússia
Por outro lado, O presidente russo, Vladimir Putin, parabenizou Donald Trump por assumir o cargo de presidente dos Estados Unidos na segunda-feira (20) e diz que Moscou está pronta para dialogar com Washington sobre a guerra na Ucrânia. “Vemos declarações do recém-eleito presidente dos EUA e membros de sua equipe sobre o desejo de restaurar contatos diretos com a Rússia – interrompidos sem culpa nossa pela administração que está de saída. Também ouvimos suas declarações sobre a necessidade de fazer tudo para evitar uma terceira guerra mundial. É claro que saudamos essa atitude e parabenizamos o presidente eleito dos EUA por assumir o cargo", disse Putin.
China
O presidente chinês, Xi Jinping, não esteve presente na cerimônia de posse de Donald Trump, Em seu lugar, o vice-presidente Han Zheng foi o representante especial. O governo chinês afirmou estar disposto a cooperar com a administração de Trump, cuja principal meta em política externa, especialmente no campo econômico, envolve a disputa com a China, vista como um dos maiores desafios do novo mandato, segundo informações da CNN.
América Primeiro
Trump em seu primeiro discurso apresenta políticas, focadas em uma abordagem "América Primeiro". Esse discurso ufanista apresenta o potencial de desencadear novos conflitos econômicos e políticos e até mesmo mlitar, afetando diretamente países como o Brasil.
Impactos Econômicos no Brasil A economia brasileira já enfrenta desafios significativos, como a alta inflação e a dívida pública crescente. Com a possibilidade de Trump implementar políticas comerciais mais agressivas, o Brasil pode enfrentar tarifas mais altas em setores específicos, como aço e carne3. Além disso, a dependência do Brasil em relação à China, seu maior parceiro comercial, pode ser afetada por uma possível guerra comercial entre os EUA e a China.
Impactos Políticos no Brasil
Politicamente, o Brasil está em um momento delicado. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva precisa navegar por um cenário global instável enquanto tenta estabilizar a economia interna. A administração de Lula tem buscado fortalecer a posição do Brasil no cenário internacional, especialmente através de sua presidência do BRICS e da organização da COP30 em Belém5. No entanto, a pressão externa e os desafios econômicos internos podem complicar esses esforços. O Brasil entra em 2025 com um cenário econômico e político desafiador. A administração de Lula terá que equilibrar as demandas internas com as pressões externas, especialmente em um contexto de crescente tensão global impulsionada pelas políticas de Trump. A capacidade do Brasil de navegar por esses desafios será crucial para determinar seu sucesso nos próximos anos.
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