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Da Redação
Dando continuidade ao movimento dos últimos pregões, a Bolsa brasileira fechou a semana em baixa, com o Ibovespa caindo -0,54%, aos 136.187,31 pontos, queda de -555,95 pontos.
No dia, o principal destaque negativo foi a baixa de -7,40% das ações da YDUQS (YDUQ3), enquanto o principal destaque positivo foi a alta de +3,51% dos papéis da PetroReconcavo (RECV3).
Nos EUA, as Bolsas americanas também caíram na sessão, com o S&P 500 apresentando baixa de -0,33% e o Nasdaq de -0,22%.
No mercado de câmbio, o dólar voltou a subir ante ao real, cotado agora aos R$ 5,56 (+0,52%).
Fechamento de mercado (11/07/2025)
| Indicador | Valor | Variação |
| Ibovespa | 136.187,31 | -0,54% |
| S&P 500 | 6.259,75 | -0,33% |
| Nasdaq | 20.585,53 | -0,22% |
| Dólar | R$ 5,56 | +0,52% |
Fonte: Bloomberg
Atualizações do mercado
Vivo adquire 50% da FiBrasil por R$ 850 milhões
A Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, anunciou a aquisição de 50% da FiBrasil, anteriormente detida pelo fundo canadense CDPQ, por R$ 850 milhões. Com essa transação, a Vivo passa a deter 75,01% da empresa, consolidando sua posição no mercado de infraestrutura de fibra óptica no Brasil. Veja a análise completa aqui.
Ibovespa cai ainda de olho nas tarifas de Trump
O Ibovespa segue monitorando os desdobramentos da tarifa de Donald Trump ao Brasil nesta sexta-feira, 11. De olho nisso, a bolsa opera o pregão em baixa de -0,63%, aos 135.881 pontos, às 14h49.
É hora de aproveitar a sangria dos fundos?
No primeiro semestre de 2025, os fundos de investimento no Brasil enfrentaram resgates líquidos de R$ 37,8 bilhões. Os principais resgates foram dos fundos multimercados, com saídas líquidas de R$ 78,9 bilhões, semelhante ao mesmo período de 2025 (saídas de R$ 80,8 bilhões). Em seguida, vieram os fundos de ações, com saídas líquidas de 43,6 bilhões, após entrada de R$ 8,1 bilhões no primeiro semestre de 2024.
Por outro lado, os fundos de renda fixa registraram captação líquida de R$ 59,4 bilhões, após entrada de R$ 199,6 bilhões no mesmo período de 2024.
Nos últimos anos, vimos um forte movimento de resgate nas classes de fundos que assumem mais riscos, como fundos de ações e multimercados. De todo modo, ainda é possível encontrar grandes gestores nestas classes, capazes de entregar bons resultados no longo prazo. Sendo assim, seguimos com alocações em multimercados e fundos de ações.
Ministério da Fazenda eleva previsão do PIB para 2025
O Ministério da Fazenda elevou a projeção de crescimento do PIB para 2025, estimando um aumento de 2,4 para 2,5%. Além disso, a inflação, medida pelo IPCA, foi ajustada de 5,00% para 4,90%, acima do centro da meta de 3,00% e da banda superior da meta, de 4,50%.
No entanto, tais projeções se mostram otimistas em comparação com as expectativas dos economistas. As projeções dos economistas do Focus são de PIB menor, de 2,23% para 2025, e de inflação mais elevada, de 5,18%. Inclusive, as expectativas do Focus para a inflação de longo prazo seguem desancoradas do centro da meta, com as expectativas para 2027 e 2028 em 4,0% e 3,80%, respectivamente.
Temos observado uma dificuldade do Banco Central em alcançar a meta de inflação, fruto de um caminho divergente entre a política monetária contracionista e a política fiscal expansionista. Isso decorre numa necessidade de manutenção da Selic em patamares elevados por mais tempo, dificultando novos investimentos na economia.
Bitcoin salta mais de 6% e chega aos US$ 117 mil com total euforia nos criptoativos
O bitcoin (BTC) opera em forte alta e vai superando marcas históricas em sequência sem que a força compradora dê qualquer sinal de perder força. Se ontem de manhã parecia um desafio passar dos US$ 112 mil por unidade, hoje os US$ 117 mil não parecem ser o fim do rali, principalmente depois da criptomoeda ter feito um novo recorde nos US$ 118.667.
Segundo o site especializado “Coindesk”, a disparada rumo aos US$ 118 mil levou a US$ 1,13 bilhão em liquidações de posições vendidas na criptomoeda. Perto de 237 mil investidores foram obrigados a zerar posições que apostavam em uma queda no ativo.
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