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Da Redação
Correia Lacerda
Cabelo Solto ou preso. Roupa escura ou clara. Perfume de essência adocicada ou não. Sapato ou tênis. hamburguer ou comida vegana. Roupa esporte ou social. Todos esses sentidos visuais ou sensoriais estão vivos em nossos inconscientes. Sentidos esses que norteiam a maior parte das nossas vidas
Exatamente é isso o que eu quero te dizer. Não é o seu lado racional que comanda a sua vida. Mas, sim, o seu lado emocional. Veja, se você está feliz, sente-se emponderado, quer compartilhar essas emoções com todas as pessoas que são importantes na sua vida. Por mais que o seu lado racional tenta frear o seu momento de felicidade, você deixa-se levar por esse êxtase de sentir-se bem com a vida.
A indústria da moda, da alimentação, de veículos e do entretenimento estuda essa área, conhecida como subjetiva, e investe pesado para atrair as pessoas pelo prazer provocado pelas emoções. Te dou aqui um exemplo. Você entra numa loja de roupas, localizado num shopping da sua cidade, e, sente no ar um aroma agradável e até mesmo irresistível. Um perfume que produz em você um momento de relaxamento. Automaticamente o seu lado racional, perceptivo e analítico é desligado.
A vendedora, preparada, capta esse momento de alegria em você e apresenta as últimas novidades da moda primavera e verão. Você se encanta pelos vestidos e paga à vista o preço da etiqueta. Somente mais tarde, quando você retorna para a sua rotina de vida, repleta de boletos para pagar, é que você percebe que aquela compra não era uma prioridade no mês, uma necessidade básica, mas, sim, uma compra supérflua. Que vai fazer parte do seu guarda-roupa repleto de roupas novas e que você não usa.
Como se defender dessas práticas de vendas, presentes hoje na indústria da Moda, que usa como ferramenta, os estímulos sensoriais para atrair os clientes. Praticamente é quase impossível o cliente desavisado escapar desta armadilha. O ideal é a pessoa realizar um planejamento mensal de gastos e não sair dele. Se o orçamento do mês está em R$ 5 mil, para pagar as despesas fixas, como água, luz, alimentação, transporte e aluguel, não saia dele. Respeite o teu financeiro.
Planejar é abrir caminhos para a realização dos sonhos. A compra de um carro, de uma casa, de uma bolsa ou de uma viagem. Não espere que o mercado vá ser bonzinho com você. Pelo contrário. A indústria da Moda e do Entretenimento vão fazer de tudo para você usar o seu cartão de crédito de forma inconsciente.
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