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Segunda-feira, 14 de Julho de 2025

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Prefeitura de Curitiba alerta sobre os cuidados ao fazer fotos e vídeos na “Rua do Outono”

Muitas pessoas entram na canaleta para fazer as fotos das árvores, o que é proibido e coloca em perigo a vida de quem fotografa e a dos passageiros dos ônibus. Muitos também caminham e fazem ensaios fotográficos no meio da canaleta, o que não é permitido.

Prefeitura de Curitiba alerta sobre os cuidados ao fazer fotos e vídeos na “Rua do Outono”
CSN - Prefeitura de Curitiba pede cuidado à população que registra fotos e vídeos na "Rua do Outono". Na foto, a turista Luisa Divensi. Curitiba. FOTO: Isabella Mayer/SECOM
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CSN - Central Sul de Notícias - Secom

Da Redação

As cores começaram a mudar no corredor verde de árvores mais famoso de Curitiba. O vermelho das folhas dos liquidâmbares estão chamando a atenção na Rua Deputado Heitor Alencar Furtado, no bairro Mossunguê. A “Rua do Outono”, como ficou conhecida, atrai centenas de pessoas para tirarem fotos e fazer vídeos da paisagem arborizada, mas a Prefeitura alerta que certos cuidados devem ser tomados para evitar acidentes.

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As 853 árvores liquidâmbares (Liquidambar styraciflua) ficam ao lado da canaleta por onde passam os ônibus biarticulados da linha Centenário/Campo Comprido. Muitas pessoas entram na canaleta para fazer as fotos das árvores, o que é proibido e coloca em perigo a vida de quem fotografa e a dos passageiros dos ônibus. Muitos também caminham e fazem ensaios fotográficos no meio da canaleta, o que não é permitido. A orientação da Prefeitura é que os registros fotográficos e vídeos sejam feitos apenas da calçada, em locais seguros, longe da canaleta.

Fotos com segurança

Nesta terça-feira (29/4), Evandro Divensi e Luísa Divensi, moradores de São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, aproveitaram que estavam na região e foram conhecer a “Rua do Outono”. Várias fotos foram feitas com os celulares, mas de forma segura, na calçada e longe da canaleta.

“A gente gosta muito de fotos, mas nossa vida é mais importante. Fizemos com segurança aqui na calçada”, disse Divensi. A esposa dele, Luísa, mora há 16 anos na região de Curitiba e não conhecia pessoalmente a Rua do Outono. 

“Sigo vários perfis do Instagram que sempre postam fotos daqui. Tinha curiosidade de vir conhecer e gostei das fotos que fiz, já vou postar nas minhas redes sociais”, contou Luísa. 

Vermelho das árvores

As árvores “vermelhas” se transformam em cartão-postal da cidade nesta época do ano, desde o fim de abril até o fim de maio. Elas são originárias da América do Norte (México e Estados Unidos), têm folhas que variam em tons de vermelho e podem passar de 30 metros de altura.

Na região do Mossunguê, são 853 árvores que encantam com o avermelhado das folhas estreladas que caem durante o outono.

Outros corredores

O Departamento de Arborização e Produção Vegetal da Secretaria Municipal do Meio Ambiente plantou e faz a manutenção de outros corredores verdes na cidade, como nas avenidas Sete de Setembro, República Argentina, João Gualberto, Paraná, Winston Churchill e Marechal Floriano Peixoto.

Capital mais arborizada

O Censo Demográfico 2022: Características Urbanísticas do Entorno dos Domicílios, divulgado no dia 17 de abril, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou Curitiba como a quarta capital mais arborizada do Brasil, atrás apenas de Campo Grande (MS), Goiânia (GO) e Palmas (TO).     

A média nacional de ruas que possuem pelo menos uma árvore por rua é de 66%. Em Curitiba, esse índice é de 85,2% das vias. 

Com 52 parques, Curitiba também tem uma das maiores áreas verdes por habitante do Brasil. Nos últimos oito anos, a capital paranaense aumentou a área verde por habitante de 62 metros quadrados para 68 metros quadrados. A recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) para áreas verdes urbanas é de um mínimo de 12 metros quadrados de área verde por habitante.

Benefícios das árvores em vias públicas

  • Auxiliam na purificação e umidade do ar, com a redução da poluição;
  • Ajudam a controlar a temperatura urbana;
  • Funcionam como barreira para amenizar os ruídos nas vias públicas;
  • Atuam na manutenção da umidade relativa do ar em nível adequado;
  • Causam bem-estar psicológico e físico;
  • Servem de abrigo e de alimentação para a fauna silvestre urbana.
 
FONTE/CRÉDITOS: CSN - Central Sul de Notícias - Secom
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