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Domingo, 09 de Novembro de 2025

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Natureza como Sala de Aula: O Caminho para Crianças Mais Felizes e Saudáveis

A natureza é um laboratório vivo que desperta curiosidade, ensina sobre causa e efeito e incentiva o pensamento crítico, ao mesmo

Natureza como Sala de Aula: O Caminho para Crianças Mais Felizes e Saudáveis
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CSN - Central Sul de Notícias - colunista Tânia Vasconcelos

Da Redação

Brincar na natureza é uma das experiências mais ricas e transformadoras para o desenvolvimento das crianças. Em um mundo cada vez mais urbano e conectado às telas, permitir que os pequenos tenham contato direto com o verde, com o solo, com os animais e com os ciclos naturais é um investimento no presente e no futuro deles. O brincar ao ar livre favorece a saúde física, porque estimula o movimento, o equilíbrio e a coordenação motora, reduz o sedentarismo e ajuda a prevenir obesidade infantil. Mas vai além do corpo: fortalece a mente e as emoções, oferecendo um ambiente mais calmo e menos estressante, onde as crianças podem explorar, imaginar, criar e resolver problemas de forma espontânea.

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A natureza é um laboratório vivo que desperta curiosidade, ensina sobre causa e efeito e incentiva o pensamento crítico, ao mesmo tempo em que promove liberdade e autonomia.

Estudos mostram que crianças que têm contato regular com áreas verdes apresentam melhor capacidade de atenção, níveis menores de ansiedade e maior autoestima. Brincar em parques, praças e jardins também favorece o convívio social, já que as brincadeiras coletivas criam oportunidades para compartilhar, negociar regras, cooperar e lidar com conflitos. Esses momentos ajudam a desenvolver empatia e habilidades de comunicação, fundamentais para a vida adulta. Além disso, o contato direto com a terra e os elementos naturais fortalece o sistema imunológico e cria uma relação de cuidado com o meio ambiente, plantando sementes de consciência ecológica desde cedo.

Por outro lado, o afastamento da natureza pode gerar efeitos negativos, como o chamado “transtorno de déficit de natureza”, termo usado por pesquisadores para descrever sintomas de irritabilidade, dificuldade de concentração e excesso de tempo em telas. Crianças que crescem sem experiências ao ar livre podem apresentar maior sensibilidade ao estresse, dificuldade em regular emoções e menor repertório de experiências sensoriais. Portanto, oferecer oportunidades para que elas corram, subam em árvores, mexam na terra, observem insetos e sintam o vento no rosto é essencial para que se desenvolvam de forma integral.

A responsabilidade de criar essas oportunidades é de todos: famílias, escolas e gestores públicos. Pais podem reservar momentos da semana para passeios em parques, hortas comunitárias ou trilhas; escolas podem incluir aulas ao ar livre, experiências de jardinagem e exploração do entorno; e o poder público pode garantir áreas verdes seguras e acessíveis, especialmente em regiões mais urbanizadas. Ao permitir que as crianças vivam essas experiências, estamos fortalecendo sua saúde física, emocional e social, além de formar cidadãos mais conscientes, resilientes e conectados com o planeta. Brincar na natureza não é apenas lazer, é parte essencial da infância e um direito que precisa ser preservado.

FONTE/CRÉDITOS: CSN - Central Sul de Notícias
Comentários:
Tânia Vasconcelos

Publicado por:

Tânia Vasconcelos

Espirtualista, Naturalista e Conselheira Familiar

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