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Da Redação
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O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse que os Estados Unidos queriam realizar outra reunião com negociadores russos para que eles delineassem as condições de Moscou para concordar em encerrar o conflito na Ucrânia. "Temos que colocá-los na mesa, começando pelos russos — então nos encontramos com eles na semana passada e a pergunta básica daquela reunião foi: 'Vocês estão interessados em encerrar este conflito ou não?' [...] eles disseram que estariam, sob as condições certas. Não discutimos quais eram essas condições", afirmou o secretário de Estado.
Segundo Rubio, o próximo passo é uma nova reunião entre a delegação dos EUA e da Rússia para verificar quais seriam as condições de Moscou, um dado constantemente ignorado pela União Europeia (UE). "Então o próximo passo é nos reunirmos com eles novamente em algum momento, com o grupo certo de pessoas na sala, e começar a delinear o que seria necessário para a Rússia impedir uma guerra?", disse o secretário em entrevista ao Breitbart News na segunda-feira (24).
Para além de ouvir o lado russo, os EUA também pretendem discutir as condições com o lado ucraniano para se chegar a um acordo, acrescentou Rubio.
O secretário criticou a resolução da Assembleia Geral da ONU sobre a Ucrânia, dizendo que era "antagônica" e ia contra os esforços feitos pelos EUA para parar o conflito e negociar uma saída da crise.
Conversações de alto nível entre Rússia e EUA foram conduzidas em Riad na última terça-feira (18). A Rússia foi representada pelo ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, pelo assessor presidencial Yuri Ushakov, e pelo diretor do Fundo Russo de Investimentos Diretos, Kirill Dmitriev. A parte norte-americana pelo secretário de Estado, Marco Rubio, o conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz, e o enviado especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio, Steve Witkoff.
Ushakov afirmou que as conversas se concentraram em como começar as negociações sobre a Ucrânia. As delegações russa e norte-americana avaliaram os resultados como positivos.
FONTE/CRÉDITOS: CSN - Central Sul de Notícias
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