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Quarta-feira, 19 de Marco de 2025

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México acolhe e emprega mais de 50 mil refugiados BR

País é citado como exemplo de integração e solidariedade; pessoas forçadas a fugir encontram oportunidades de trabalho em cidades industriais e apoio para obter cidadania; iniciativa de agência da ONU contribui ainda com escolaridade das crianças e superação da pobreza.

México acolhe e emprega mais de 50 mil refugiados BR
CSN - Unccd/Juan Pablo Zamora Uma comunidade no México se reúne para trabalhar na melhoria de suas terras
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Um projeto da Agência da ONU para Refugiados, Acnur, já contribuiu para dar asilo e trabalho a mais de 50 mil refugiados que chegaram ao sul do México. Criado em 2016, o Programa de Integração Local conta com a participação ativa de mais de 650 empresas e tem foco na realocação dos migrantes em cidades industriais.

94% dos refugiados conseguem emprego no primeiro mês

A iniciativa vê nas habilidades e experiência desses trabalhadores uma forma de fortalecer a economia mexicana. A contribuição fiscal anual é de US$ 15 milhões.

Segundo o Acnur, o programa foca na estabilização e autossuficiência. Como resultado, 94% dos refugiados em idade ativa conseguem um emprego formal já no primeiro mês, 88% das crianças se matriculam na escola e 60% das famílias saem da pobreza em um ano.

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O programa também facilita acesso à nacionalidade mexicana.

Mais de 160 mil requerentes de asilo e refugiados receberam assistência da agência para encontrar trabalho, obter o reconhecimento de seus diplomas, acessar serviços públicos e avançar em seu processo de naturalização.

Exemplo de solidariedade

O representante do Acnur no México, Giovanni Lepri, afirmou que o país se tornou “um exemplo de integração e solidariedade”, onde pessoas forçadas a fugir podem encontrar a estabilidade de que precisam para “recomeçar suas vidas com dignidade".

Segundo ele, o México tem um “sólido sistema de asilo” e estrutura legal adequada.

Os refugiados contam ter alcançado estabilidade e integração por meio do acesso a empregos formais, saúde, educação e moradia.

Lepri ressalta que com as ferramentas certas, os refugiados têm um “enorme potencial” para se integrar totalmente ao México e contribuir com as comunidades anfitriãs.

Deslocamento continua alto no continente

O deslocamento forçado nas Américas continua alto devido à violência, perseguição, violações dos direitos humanos, insegurança e impacto negativo dos desastres naturais.

De acordo com os dados mais recentes do Acnur, em meados de 2024 havia 20,3 milhões de pessoas deslocadas na região. A maioria se encontra na América Latina e no Caribe.

Nesse contexto, o Programa de Integração Local do México tem sido fundamental para apoiar os refugiados a reconstruir suas vidas.

A iniciativa será ampliada este ano para apoiar os cidadãos mexicanos deportados que, por razões de proteção, não podem retornar com segurança às suas comunidades de origem.

O Acnur pediu aos doadores que continuem investindo em soluções duradouras para os refugiados, permitindo que o México continue sendo um lugar onde as pessoas forçadas a fugir possam encontrar segurança e estabilidade.

FONTE/CRÉDITOS: CSN - Central Sul de Notícias - ONU
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