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Da Redação
“Estamos nos reunindo em um momento verdadeiramente histórico, com desafios significativos e crescentes à nossa segurança”, o secretário-geral da aliança, Mark Rutte. “À medida que o mundo se torna mais perigoso, os líderes aliados tomarão decisões ousadas para fortalecer nossa defesa coletiva, tornando a OTAN uma Aliança mais forte, mais justa e mais letal.”
Nesta semana, os aliados irão aprovar um novo e importante plano de investimentos em defesa, elevando o parâmetro de investimento em defesa para 5% do PIB. Essa decisão será acompanhada de um esforço coordenado para expandir a indústria de defesa em toda a OTAN, aumentando a segurança e criando empregos. Também haverá foco contínuo no apoio à Ucrânia, juntamente com a busca por um fim justo e duradouro para a guerra de agressão da Rússia.
Rutte deixou claro que o novo plano de investimentos em defesa será “decisivo” para garantir uma dissuasão eficaz. Embora os detalhes das metas nacionais de capacidade sejam classificados, o Secretário-Geral pediu um aumento de cinco vezes nas capacidades de defesa aérea, milhares de tanques e veículos blindados adicionais, e milhões de munições de artilharia para ajudar a proteger os um bilhão de cidadãos da OTAN.
Falando antes do Fórum da Indústria de Defesa da OTAN, que acontece na terça-feira, 24, Rutte exortou os aliados a trabalharem em conjunto com a indústria para expandir sua base industrial de defesa, alertando que “não há fornecimento suficiente para atender à nossa demanda crescente de ambos os lados do Atlântico”. “Ao investir mais e produzir mais, construímos uma OTAN mais forte”, enfatizou.
O fortalecimento das parcerias continuará sendo uma prioridade central para a Aliança, com a Cúpula oferecendo a oportunidade de engajar-se com a Ucrânia, parceiros da OTAN na região Indo-Pacífico e a liderança da União Europeia.
Por fim, sobre a Ucrânia, Rutte foi categórico: “Devemos continuar garantindo que a Ucrânia tenha o que precisa para se defender hoje e para dissuadir no futuro. Nosso apoio à Ucrânia é inabalável e continuará”, afirmou.
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