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Domingo, 23 de Marco de 2025

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Guerra na Ucrânia: Rússia Ameaça Usar Armas Nucleares se EUA Fornecerem Mísseis de Longo Alcance

A ameaça da Rússia de usar armas nucleares caso os Estados Unidos avancem com o fornecimento de mísseis de longo alcance gerou uma reação global.

Guerra na Ucrânia: Rússia Ameaça Usar Armas Nucleares se EUA Fornecerem Mísseis de Longo Alcance
Foto: CSN - Internacional
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CSN - Central Sul de Notícias

Da Redação

A guerra na Ucrânia, que já se estende por mais de um ano e meio, ganhou novos contornos com uma recente ameaça da Rússia, que alertou para possíveis represálias nucleares caso os Estados Unidos decidam fornecer mísseis de longo alcance à Ucrânia. A declaração foi feita por autoridades russas, aumentando ainda mais a tensão internacional em torno do conflito.

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O Contexto da Ameaça
O conflito entre a Rússia e a Ucrânia começou em fevereiro de 2022, quando tropas russas invadiram o território ucraniano, alegando razões de segurança e proteção das populações russófonas no leste da Ucrânia. Desde então, a guerra se intensificou, com combates concentrados especialmente nas regiões de Donetsk e Luhansk, mas também atingindo outras partes do país.

Nos últimos meses, a Ucrânia tem recebido apoio militar significativo do Ocidente, especialmente dos Estados Unidos e países da OTAN. Armas de alta tecnologia, munições e suporte financeiro têm sido fornecidos para reforçar a resistência ucraniana. Recentemente, a possibilidade de Washington enviar mísseis de longo alcance, como os ATACMS (Army Tactical Missile System), ganhou força. Essas armas são capazes de atingir alvos em até 300 quilômetros de distância, algo que preocupa a Rússia.

A Ameaça Nuclear
O governo russo, por meio de seus principais porta-vozes, respondeu de forma contundente à possibilidade do envio de mísseis de longo alcance para a Ucrânia. A retórica nuclear voltou a dominar o discurso oficial, com a ameaça de que, caso a Ucrânia receba esse tipo de armamento, a Rússia poderá considerar o uso de armas nucleares para se defender e proteger o que considera seus "interesses nacionais". 

Autoridades russas afirmam que o fornecimento desses mísseis poderia mudar drasticamente o curso do conflito, permitindo que a Ucrânia atacasse profundamente no território controlado pela Rússia, incluindo a Crimeia, anexada pela Rússia em 2014. Essa possibilidade é vista por Moscou como uma ameaça direta e existencial, o que, segundo eles, justificaria uma resposta nuclear.

O Papel dos Estados Unidos
Os Estados Unidos têm sido um dos principais aliados da Ucrânia desde o início do conflito. Além de apoio diplomático, Washington já forneceu bilhões de dólares em assistência militar, incluindo sistemas de defesa aérea, munições, veículos blindados e, mais recentemente, tanques. No entanto, até agora, o governo americano tem hesitado em fornecer mísseis de longo alcance, temendo uma escalada descontrolada do conflito.

No entanto, dentro dos círculos de decisão em Washington, há pressão para fortalecer ainda mais a defesa ucraniana, e o envio de mísseis de longo alcance é visto por muitos como uma forma eficaz de equilibrar a balança de poder no conflito. O dilema reside no risco de uma escalada nuclear, algo que preocupa a Casa Branca e seus aliados na Europa.

Reações Internacionais
A ameaça da Rússia de usar armas nucleares caso os Estados Unidos avancem com o fornecimento de mísseis de longo alcance gerou uma reação global. A OTAN, aliança militar ocidental, alertou que o uso de armas nucleares teria consequências "devastadoras" para a Rússia e que qualquer ataque dessa natureza seria respondido de forma decisiva. 

Além disso, países como China e Índia, que mantêm relações complexas com Moscou, pediram calma e diálogo, temendo que o uso de armas nucleares pudesse desencadear uma catástrofe global. As Nações Unidas também se posicionaram, ressaltando a necessidade de uma solução diplomática para o conflito e condenando qualquer retórica que possa levar a uma escalada nuclear.

A Situação no Campo de Batalha
Enquanto as tensões diplomáticas aumentam, no campo de batalha, a guerra continua sem sinais claros de resolução. A Ucrânia, com a ajuda do Ocidente, conseguiu retomar partes do território ocupado e lançar ofensivas importantes contra posições russas, mas a guerra segue em um impasse sangrento. Milhares de soldados e civis já perderam a vida, e milhões de ucranianos foram forçados a deixar suas casas, provocando uma das maiores crises humanitárias da Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

O Futuro do Conflito
Com as ameaças nucleares da Rússia, o conflito na Ucrânia entrou em uma nova fase de incerteza. A decisão dos Estados Unidos sobre o envio de mísseis de longo alcance será um momento crítico que pode redefinir o rumo da guerra. A comunidade internacional, por sua vez, espera que a diplomacia possa prevalecer e que um caminho para a paz seja encontrado antes que uma nova tragédia aconteça.

No entanto, a guerra na Ucrânia, que começou como um conflito regional, já se transformou em uma questão global, envolvendo as principais potências mundiais e colocando a segurança internacional em risco. Resta saber se haverá uma solução negociada ou se o conflito continuará a escalar, com consequências potencialmente catastróficas.

FONTE/CRÉDITOS: CSN - Central Sul de Notícias
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