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Domingo, 12 de Outubro de 2025

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Carlos Nobre fala sobre os desafios dos governos diante da emergência climática

O cientista entende que se não forem tomadas medidas urgentes, tanto para interromper o uso de combustíveis fósseis quanto a destruição das florestas, o planeta chegará ao ponto de “não retorno” - as medidas não surtirão mais efeito e a degradação ambiental será irreversível.

Carlos Nobre fala sobre os desafios dos governos diante da emergência climática
CSN - Palestra do pesquisar e cientista climático, Carlos Nobre, na Conferência da Mata Atlântico. Curitiba - Foto: Pedro Ribas/SECOM
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CSN - Central Sul de Notícias - Secom

Da Redação

Como parte da Conferência da Mata Atlântica Paraná 2025, o cientista climático Carlos Nobre proferiu nesta terça-feira (19/8) a palestra Emergência Climática: Desafios a Enfrentar, no Centro de Eventos Imap, no Parque Barigui. O pesquisador apresentou dados alarmantes sobre como a ação humana eleva a temperatura do planeta, colocando a existência de várias espécies animais e vegetais em risco de extinção, além de aumentar a ocorrência de eventos climáticos extremos como enchentes, tornados e secas.

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Carlos Nobre explicou que em 2024 a temperatura global chegou a ficar 1,55 grau maior que em 1850, quando começou a medição. Esse aumento, considerado alarmante, é causado pela concentração de gás carbônico na atmosfera, originado da queima de combustíveis fósseis. “A queima de carvão, petróleo e diesel é a maior fonte de poluição do mundo e leva a seis, sete milhões de mortes por ano. O mundo nunca foi tão quente e isso apresenta enormes riscos”, explicou o cientista.

Além da poluição, Carlos Nobre explicou que a devastação de biomas como a Mata Atlântica e a Amazônia são responsáveis pelas emergências climáticas. O cientista entende que se não forem tomadas medidas urgentes, tanto para interromper o uso de combustíveis fósseis quanto a destruição das florestas, o planeta chegará ao ponto de “não retorno” - as medidas não surtirão mais efeito e a degradação ambiental será irreversível.

Como solução, ele propõe que governos do mundo todo tomem medidas urgentes. Carlos entende que uma educação ambiental em larga escala, aliada à redução drástica de emissão de carbono, a restauração de biomas ameaçados, o uso racional dos recursos naturais e uma economia sustentável, pode interromper as mudanças climáticas, garantindo uma vida de melhor qualidade para as gerações futuras.

Presenças

Estiveram na palestra os secretários municipais Marilza Dias (Meio Ambiente), Marc Sousa (Comunicação Social), Thiago Bonagura (Desenvolvimento da Região Metropolitana de Curitiba), Professor Euler (Esporte, Lazer e Juventude) e Almir Bonatto (Urbanismo); Rodolpho Zannin Feijó, chefe de Relações Internacionais e do Cerimonial da Prefeitura; e Beatriz Battistella, presidente do Instituto Municipal de Administração Pública (Imap), Ana Zornig Jayme, presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Curitiba (Ippuc).

FONTE/CRÉDITOS: CSN - Central Sul de Notícias - Secom
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