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Terça-feira, 18 de Fevereiro de 2025

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Mundo. Trump no Poder e as Tensões Geopolíticas com Canadá e Canal do Panamá

Os movimentos de Trump contra o Canadá e o Panamá têm o potencial de provocar uma ocorrência em cadeia em todo o continente americano

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Da Redação

Com Donald Trump novamente à frente da presidência dos Estados Unidos em 2025, seu discurso de “América em Primeiro Lugar” fez um boato ainda mais ousado e controverso. Além da Groenlândia, Trump tem insinuado interesse em aumentar o controle territorial e estratégico dos EUA sobre duas regiões específicas: partes do Canadá e o Canal do Panamá. Essas aspirações alimentam os limites diplomáticos e colocam em risco a estabilidade nas Américas e não

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O Canadá: um alvo inesperado?

Em discursos recentes, Trump sugeriu que os Estados Unidos têm o direito de explorar mais profundamente os recursos naturais e a infraestrutura de seus recursos vizinhos ao norte. Ele chegou a declarar que regiões do Canadá, especialmente aquelas ricas em petróleo e minerais, são "essenciais para a segurança e as ameaças americanas".

Embora Trump não tenha explicitamente chamado por uma anexação formal, declarações sobre "rever fronteiras desatualizadas" alarmaram tanto políticos canadenses quanto a comunidade internacional. A região de Alberta, rica em petróleo, e áreas próximas ao Ártico são vistas como alvos estratégicos, dada sua importância econômica

O primeiro-ministro do Canadá, em resposta, reafirmou a soberania canadense e anunciou contra qualquer tentativa de interferência. “O Canadá é um país independente e não aceitará intimidações ou ameaças de seu maior aliado”, disse em um pronunciamento oficial. Líderes provinciais também se manifestaram, alertando que o fortalecimento militar ao longo da fronteira pode desencadear um conflito militar entre as duas nações.

O Canal do Panamá: o retorno de uma velha ambição

O Canal do Panamá, controlado pelo governo panamenho desde 1999, voltou ao centro das atenções no discurso de Trump. Considerado vital para o comércio global e a projeção militar americana, Trump sugeriu que os Estados Unidos deveriam “retomar o controle direto” do canal para

A retórica alarmou a América Latina, que vê a declaração como uma ameaça à soberania panamenha e um retrocesso histórico. Líderes de países da região reagiram com veemência, destacando que qualquer tentativa de militarizar o canal ou impor controle unilateral seria interpretada como uma violação dos princípios de autodeterminação estabelecida pelos acordos internacionais.

Analistas sugerem que Trump está buscando uma ideia de controle do canal em meio ao crescente impacto da influência chinesa na América Latina, já que empresas chinesas desempenham papéis importantes no comércio e na logística no canal.

Consequências para a diplomacia regional

Os movimentos de Trump contra o Canadá e o Panamá têm o potencial de provocar uma ocorrência em cadeia em todo o continente americano. Governos latino-americanos e organizações regionais como a OEA (Organização dos Estados Americanos) estão convocando reuniões de emergência para discutir medidas de proteção coletiva contra p

Já o Canadá, como membro do G7 e da OTAN, tem buscado apoio de aliados europeus e asiáticos para pressionar diplomaticamente os EUA e garantir que a soberania canadense seja respeitada. Além disso, cresce a especulação sobre um possível fortalecimento das relações militares entre o Canadá e potências como a China e a Rússia, caso as tensões continuem a escalar

Impacto nos EUA e na política interna

Dentro dos Estados Unidos, as aspirações de Trump também estão gerando polêmicas. Políticos de oposição, incluindo democratas e até alguns republicanos moderados, acusaram o presidente de arriscar a eleição internacional do país e de rivalidades alimentares desnecessárias com aliados históricos.

Grupos ativistas e cidadãos americanos estão divididos. Enquanto alguns apoiam as medidas sob a justificativa de fortalecer o domínio estratégico dos EUA, outros defendem essas ações como imperialistas e arriscadas.

O que esperar?

As negociações envolveram o Canadá, o Canal do Panamá e outros territórios estratégicos prometem ser um dos maiores desafios diplomáticos de 2025. Observadores internacionais destacam que o aumento dessas crises poderia minar alianças históricas e até

No entanto, a possibilidade de mediação por parte de organizações multilaterais, como a ONU, e a pressão internacional por uma resolução de paz ainda oferece esperança de que os conflitos possam ser ev

Enquanto isso, o mundo observa de perto as ações de Trump, que parecem ter como objetivo redefinir, à sua maneira, o papel dos Estados Unidos no cenário global – mesmo que isso signifique desafiar convenções diplomáticas e afins

FONTE/CRÉDITOS: CSN - Central Sul de Notícias
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