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Domingo, 12 de Janeiro de 2025

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Notícia - A Crise da Credibilidade na Era da Informação Manipulada

A Crise da Credibilidade na Era da Informação Manipulada

Notícia - A Crise da Credibilidade na Era da Informação Manipulada
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CSN - Central Sul de Notícias

Da Redação - jornalista Douglas de Souza


A notícia, seja ela confiável ou não, parece cada vez mais fazer parte de um único pacote: um combo midiático. A falta de comprometimento com a apuração dos fatos, que mais tarde se transformam em textos jornalísticos ou mensagens nas redes sociais, está comprometendo gravemente a credibilidade da informação. Atualmente, a estratégia adotada por grande parte dos produtores de conteúdo, incluindo jornalistas pagos para defender interesses políticos e comerciais de seus empregadores, está mergulhando o jornalismo em um lodaçal de desmoralização pública.

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Por outro lado, há jornalistas que, atuando na linha de frente da notícia, sem interferências de segundas intenções, travam nos bastidores uma batalha pela credibilidade da informação. É uma luta pelo respeito ético a um público que, cada vez mais, anseia por fatos reais, livres de manipulações.

Contudo, esse não é um problema exclusivo do Brasil ou da América Latina. A desinformação é uma realidade presente em praticamente todas as sociedades, sejam elas de perfil capitalista ou socialista. Um exemplo claro disso pode ser observado nos relatos sobre o atual conflito entre Rússia e Ucrânia. Enquanto os noticiários ocidentais apresentam o presidente Vladimir Putin como um político criminoso – com um mandado de prisão expedido em 2023 pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), instituição sediada em Haia, na Holanda, e fortemente influenciada por governos dos EUA e de países europeus – a mídia do Leste europeu, predominantemente pró-Rússia, e a oriental, liderada pela China, descrevem o Ocidente (EUA e Europa) como os principais responsáveis pela crise diplomática que culminou no conflito. Nesse contexto, a possível entrada da Ucrânia na OTAN é apontada como um dos fatores desencadeantes, resultando em milhares de mortes, tanto civis quanto militares, e na destruição de inúmeras cidades ucranianas.

A pergunta que fica é: em quem acreditar? Nas reportagens da CNN (EUA) ou nas notícias publicadas pela Sputnik News (Rússia)? A busca dos governantes por legitimar suas ações – muitas vezes controversas ou mesmo criminosas – visando conquistar o voto e a atenção do público, frequentemente atropela conceitos éticos e molda uma narrativa conveniente para justificar formas de governar. Esse cenário está alterando a maneira como o cidadão comum percebe e processa os fatos que influenciam os rumos da humanidade. Ainda estamos longe de nos libertarmos das fronteiras ideológicas para nos tornarmos verdadeiros cidadãos do mundo.

FONTE/CRÉDITOS: CSN - Central Sul de Notícias
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