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Terça-feira, 14 de Janeiro de 2025

Notícias/Saúde

Qual é mais prejudicial à saúde: o cigarro eletrônico ou o convencional?

O alerta é claro: tanto o cigarro eletrônico quanto o convencional devem ser evitados para preservar a saúde a longo prazo.

Qual é mais prejudicial à saúde: o cigarro eletrônico ou o convencional?
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Da Redação

Nos últimos anos, os cigarros eletrônicos têm ganhado popularidade como uma alternativa ao cigarro tradicional, sendo promovidos como uma opção "menos prejudicial" à saúde. No entanto, especialistas alertam que, embora o cigarro eletrônico possa apresentar menos riscos imediatos que o convencional, ambos os produtos causam sérios danos à saúde e representam riscos significativos. Vamos entender as principais diferenças e os impactos de cada um sobre o corpo humano.

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O Cigarro Convencional

O cigarro convencional, composto por tabaco e substâncias químicas, é um dos principais responsáveis por doenças graves, como câncer de pulmão, enfisema e doenças cardíacas. A fumaça do cigarro contém mais de 7.000 substâncias químicas, das quais cerca de 70 são reconhecidas como cancerígenas. A nicotina, substância viciadora presente no tabaco, é um dos principais componentes que tornam o cigarro tão perigoso. Além disso, a combustão do tabaco libera alcatrão, monóxido de carbono e outras substâncias tóxicas que comprometem gravemente os pulmões, o coração e outros órgãos.

O consumo de cigarro tradicional é, sem dúvida, a principal causa de mortes evitáveis no mundo, com mais de 8 milhões de mortes anuais atribuídas ao tabagismo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Cigarro Eletrônico: Menos Perigoso?

Os cigarros eletrônicos, ou "vapes", funcionam por meio do aquecimento de um líquido, geralmente composto por nicotina, propilenoglicol, glicerina vegetal e aromatizantes. Ao contrário do cigarro convencional, não há combustão, o que elimina a produção de algumas das substâncias mais nocivas, como o alcatrão e o monóxido de carbono. Isso levou muitas pessoas a acreditarem que os e-cigarros seriam uma alternativa "menos arriscada" ou até uma forma de ajudar na cessação do tabagismo.

Entretanto, pesquisas têm mostrado que, embora o cigarro eletrônico libere menos toxinas do que o cigarro convencional, ele ainda está longe de ser seguro. O vapor gerado pelo dispositivo pode conter substâncias perigosas, como formaldeído e acroleína, que podem danificar os pulmões e aumentar o risco de doenças respiratórias e cardiovasculares. Além disso, a nicotina presente no líquido dos vapes continua a ser viciante e pode ter efeitos prejudiciais no desenvolvimento cerebral dos adolescentes.

Um estudo publicado na The Lancet demonstrou que, apesar de os vapes apresentarem menos riscos de câncer, ainda causam inflamação pulmonar e prejudicam a função respiratória, além de estarem associados a doenças cardiovasculares. Além disso, a presença de substâncias aromatizantes pode tornar os vapores mais atraentes, especialmente entre os jovens, aumentando o risco de dependência.

Comparando os Riscos

Embora o cigarro eletrônico possa ser menos prejudicial do que o cigarro convencional em alguns aspectos, como a ausência de alcatrão e monóxido de carbono, ele não está isento de riscos. O cigarro tradicional, com sua composição complexa de substâncias cancerígenas e tóxicas, é amplamente reconhecido como mais danoso à saúde a longo prazo. Porém, os cigarros eletrônicos não são isentos de perigo, e seu uso ainda pode acarretar sérios danos à saúde pulmonar e cardiovascular.

Pesquisas ainda estão em andamento para avaliar os efeitos a longo prazo do uso do cigarro eletrônico, uma vez que ele é uma invenção mais recente. Já o cigarro tradicional tem mais de um século de estudos sobre seus malefícios. Em qualquer caso, o melhor para a saúde continua sendo a abstinência de ambos.

O Impacto na Saúde Pública

O uso crescente de cigarros eletrônicos, especialmente entre os jovens, é uma preocupação para os especialistas. Embora o cigarro eletrônico tenha sido inicialmente promovido como uma alternativa para quem quer parar de fumar, muitos ainda acabam se tornando dependentes da nicotina presente nos vapes. Em muitos países, como os Estados Unidos e o Brasil, políticas de regulamentação têm sido implementadas para reduzir o uso de cigarros eletrônicos, especialmente entre os menores de idade.

No Brasil, a comercialização de cigarros eletrônicos é proibida desde 2009 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que alerta sobre os riscos à saúde de seus consumidores. Em resumo, embora o cigarro eletrônico seja, em alguns aspectos, menos prejudicial que o cigarro convencional, ele ainda apresenta sérios riscos à saúde, especialmente devido à nicotina e às substâncias presentes no vapor. O cigarro convencional continua sendo uma das principais causas de doenças e mortes evitáveis em todo o mundo. A melhor forma de proteger a saúde é evitar o uso de qualquer tipo de produto de tabaco ou nicotina, seja em forma de cigarro tradicional ou eletrônico.

 

FONTE/CRÉDITOS: CSN - Central Sul de Notícias
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